domingo, 27 de março de 2011

Brioche com nozes, canela e erva-doce


Já dizia a minha avó, com muita razão, que “o pãozinho de Cristo cria muito tolinho”.
E não se pode exterminá-los?”, inquiria, por sua vez, Karl Valentin.
Já que não, fiz mais um pão!


Ainda sem a fatídica pá, voltei a fazer como vos contei: amassando primeiro na batedeira e cozendo depois normalmente na máquina.
E este foi feito com a boa farinha para brioche do Continente: ½ kg de farinha, 275 ml de água, 2 colheres de óleo, 1 mão cheia de nozes, canela e erva-doce em pó. Gostei francamente do resultado e já lhe tratei da saúde ao lanche ;)

sábado, 26 de março de 2011

Tarte de fruta e leite condensado


Um tempinho extra antes do jantar e já dá para fazer esta tarte para sobremesa!

Senão vejamos: na batedeira (ou à mão, para descarregar os nervos), 1 lata de leite condensado (convém ser sem a lata…), 4 ovos, algumas bolachas Maria moídas e sumo de meio limão grande (não vão acreditar: tinha comprado limões na véspera e metade de um já estava bolorento (é o que dá comprar no supermercado...)). Tudo ligado, verte-se numa tarteira forrada com uma base de massa folhada e vai a cozer ao forno, durante uns 40 minutos. Já fora do forno e depois de arrefecer um porquinho, espalha-se mais leite condensado por cima (bem sei, o colesterol…) e cobre-se com 2 latinhas destas


geniais, de fruta de conserva: que mal soa, mas que prático é!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Arroz de tamboril e berbigão


Nada de novo ou inovador, mas cá vai, em jeito de corridinho:

Uma boa porção de azeite com 1 cebola e 2 dentes de alho a estalar, mais um tomate picado. Isto cozido, cubos de tamboril e berbigão dentro. Tempera-se com sal, pimenta branca, coentros secos moídos, um pouco de polpa de tomate frito e uma colher de chá de molho de malagueta picante, e rega-se com vinho branco, a cobrir o tamboril, e mais uma tigela de água. Após levantar fervura, deixa-se passar uns 10 minutos, e junta-se 1 chávena de arroz, e mais uns camarões, se nos apetecer. Mesmo no final da cozedura, um pouco de sumo de limão por cima cai sempre bem.


Aproveitem o fim-de-semana, caso o tenham ;)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Lulas recheadas


Receita adaptada de um folheto do Pingo Doce, de 1998, que ainda trouxe da minha primeira casa (céus, como estou a ficar antiga!).

Muito rapidamente, porque o trabalho e o tempo não perdoam:

Limpa-se lulas grandes, aproveitando-se os tentáculos para picar.

Num tacho, vai azeite, cebola, alho, tomate, os tentáculos das lulas, chouriço e cenoura, tudo picado, a alourar. Segue-se 1 porção de arroz branco cozido, azeitonas pretas sem caroço, salsa picada, sal e pimenta. Depois de ligeiramente estufado, recheia-se com isto as lulas que se fecham com um palito.

Agora o molho: azeite, cebola, alho, tomate, cenoura e salsa, tudo novamente picado, uma folha de louro do meu próspero loureiro da varanda, sal e pimenta. Cozinha-se durante uns 10 minutos, introduz-se as lulas e rega-se com vinho branco (lá empandeirei um menos próprio para drink…). Estufa-se em lume médio até ficarem tenras. Ficaram num instante, em 15 minutos, creio.

Foram servidas com arroz feito com um restinho do recheio das lulas.


Quanto ao PEC, como dizia o meu Tio Domingos, “Deus me perdoe se eu PECo”…

domingo, 20 de março de 2011

Bacalhau de cerimónia


Uma receita vista aqui.

Coze-se 3 postas de bacalhau e uma quantidade de batatas semelhante em volume. Depois de tudo cozido (ou seja, num instante), lasca-se o bacalhau, esmaga-se grosseiramente as batatas e envolve-se num refogado grande de azeite, alho, cebola às rodelas e presunto picado (chouriço, na receita original), rectificando o sal e alegrando com pimenta.

Numa assadeira untada com margarina, vai tudo isto dentro e cobre-se com uma mistura de ovos batidos, pão e queijo ralados. Gratina rapidamente em forno bem quente, sem deixar tostar nem secar, enfeitado com azeitonas pretas.

terça-feira, 15 de março de 2011

Pão e conservação




Posso (ainda) não ter a pá da máquina do pão, mas consigo utilizar a máquina na mesma, apenas tenho de bater primeiro a massa na batedeira (que tem acessório para amassar).

Este foi feito com a farinha “Pão + Completo” da Nacional, mais uma mão cheia de sementes de sésamo. As fotografias não estão muito fiéis, porque fica um pão escuro, quase como o alemão.

Cá está ele, da forma como conservo no congelador as fatias que sobram no final do dia. Todo cortado, é muito prático retirar o que preciso. Descongela num instante.



O pão com a sua guardiã felpudinha...


A propósito, abasteceram-se dos bens essenciais para o vosso dia-a-dia, dada a paralisação das transportadoras? Eu sim, não vá haver falhas de produtos, como da última vez...

sábado, 12 de março de 2011

Pudim de ovos




A Pudinficadora Ribeiro…

A sobremesa do pudim anterior foi também pudim, este adaptado da receita da caixa de Maisena com que topei ao abrir o armário.


Assim, utilizei 8 ovos, 1 chávena de açúcar, 1 pacote de natas de soja, 2 colheres de sopa bem cheias de Maisena, 1 cálice de vinho do Porto (na verdade, uma sobra de uma miniatura de vinho do Porto, e o restante de Vino Santo, para não ter de abrir uma garrafa).


Isto batido e já na forma caramelizada, um pouco de raspa de limão por cima e uns pingos de mel mesmo no meio do pudim. Banho-maria durante 45 minutos.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Pudim de bacalhau, camarão e ovos



Um jantar ameno com amigos num dia de trabalho.
Baseado neste aqui, mas com bacalhau já lascado, para ser mais rápido, por sugestão do meu marido.
Em água temperada com sal, pimenta e azeite, é cozido primeiro o bacalhau, que se espuma todo e me suja logo o fogão. A seguir, coze-se o camarão descascado, como em desfile de Carnaval, e os ovos. Camarão e bacalhau escorridos, são envolvidos numa boa tigela de ovos batidos com polpa de tomate frito, mais sal e pimenta. Desta vez, foi ao forno em forma para souflé, forrada com papel vegetal, com um leve camada de queijo ralado por cima, durante 30 minutos. Já desenformado, envolve-se em maionese com um pouco de ketchup e rodeia-se de ovos cozidos em gomos. Serve-se, quente ou frio, com puré de batata.

Uma sugestão, se me permitem: quando tenho novos seguidores, gosto de os seguir também, Mas nem sempre consigo, porque às vezes não aparece o link para o respectivo blog ao clicar na imagem. A minha sugestão é escreverem um comentário, porque creio que assim já dá acesso ao perfil. E tenho dito!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Tarte de leite de coco com chocolate



Belíssimas jovens (e galantes cavalheiros), mesmo cheia de trabalho e daqueles que demoram bastante a fazer, hoje decidi postar curtamente (malcriada!). É que os últimos dias têm sido pontuados por chaticezinhas, daquelas que não matam, mas moem, e o blogue é fonte de satisfação, por isso vamos a ele! Ao bolo!
Baseado neste aqui, porque em equipa vencedora não se trocam jogadores. Então, foram 3 ovos (acabei por usar mais 1 ovo), batidos com 2 chávenas de açúcar, mais 1 lata de leite de coco, 1 chávena de farinha e uma pitada de fermento. Na tarteira, polvilhei com pepitas de cacau (estas são muito pequeninas e sabem mesmo a cacau, hummm…).

Cozeu no forno, a 170 ºC, no tabuleiro inferior, durante uns 40 minutos. Prontinha, deixa-se arrefecer um pouco depois de desenformada e cobre-se com fondue de chocolate aquecido.


Que deselegância, a tarte já cortada…

E agora vou comer uma gaufre, só uma.