Antes que me dê a
"sufeca", uma sobremesa tão fácil quanto refrescante. É só montar:
pedaços de melão, lichias, cerejas verdes em calda, polpa de manga gelada por
cima e algumas amoras e framboesas. Come-se brutalmente gelado!
Já tinha postado esta torta aqui e voltei a fazê-la no sábado.
O tempo escasseia e sei que não se zangarão comigo, pois são
uns amores, se a transcrever:
...misturando 2 colheres de sopa de Maisena com uma lata de polpa de maracujá, 1 chávena e meia de açúcar, 6 ovos e 1 colher de
sopa de margarina líquida. Cozeu no tabuleiro que aparece ao abrirem
este blog, sobre papel vegetal untado com margarina, durante 15 minutos,
em forno pré-aquecido a 200 ºC. Finda a cozedura, enrola-se o
bolicório, como diria a minha linda Tuquinha, polvilha-se com açúcar em pó e papa-se!
A esta, aperaltei-a um pouco, pois os galantes convivas
assim o obrigavam, com mirtilos e, não fossem estes trair-me em doçura, xarope
de agave.
A torta faz sede, faz. Aproveita-se e experimenta-se este
xarope também.
Perco-me,
como decerto quase todas vocês, em novos ingredientes que vou enfiando para dentro
dos armários e, muitas vezes, esqueço-me deles, como foi o caso destas
pimentas. Fabulosas! Só não as trinco, porque… (a propósito, não sei que faça
para o jantar, que dizem? Não digam, não digam!).
Não é
costume, mas tinha os lombinhos de salmão já descongelados, um mimo!
Temperei-os com sal e pimenta branca, e cozinhei-os em boa porção de margarina
quente. Juntei-lhes 1 pacote de natas, alcaparras - que boas! - e alguns grãos
de pimenta verde. Só se apura um bocadinho e serve-se logo. O arroz, já me
esquecia: vai-se fazendo a par do salmão - alho picado a estalar levemente em
azeite, 1 chávena de arroz lá para dentro, frick, frick, 2 chávenas de água a
ferver, sal, pimenta, 1 punhado de orégãos frescos, que tenho ali um vaso
deles, pimentos doces picantes destes, e já muito depressa para a mesa!
Com os bofes pela boca, a acabar de chegar a uma repartição.
Como vão? Eu muito atarefada e preocupada com chatices.
(Bendito caderno...)
Passemos à massa, viva a massa! Pu-la logo a cozer. Entretanto,
estufei cebola e alho picado em azeite quente, adicionei obedientemente 1 lata
pequena de tomate pelado, prática como só ela, estufei again e
juntei-lhe mexilhões sem casca. Mudei de ideias e ainda acrescentei polpa de
tomate frito, a par de sal e boa dose de pimenta branca. Deixei cozer mais um
bocadinho (sem conseguir evitar ouvir o atendimento na mesa em frente), escorri a massa já cozida ("Não sou
indiscreto se abrir?", indaga o funcionário, avançando para o envelope da senhora), e juntei tudo. Enfim, servi, com salsa bem fresca picada.