Quando a carne é fraca

Aqui há atrasaaaaado, quase me entrava uma mosca pela boca quando uma colega minha, com dois serviços de porcelana, um da Vista Alegre e outro da Spal, me disse que, em casa dela, se a carne começava a cheirar mal, a mãe lhe deitava mais alho… A minha mãe sempre me disse que não importavam os pratos, o que interessava é que tivessem comida dentro, mas...

Eu também penso assim, mas a carne é fraca (não aquela onde se deita mais alho, até porque não como carne), e comprei recentemente estes pratos.

E ainda estes individuais (muito versáteis e que servem também para as mesas de cabeceira).

É que estou de “trapinhos juntos” (oficialmente juntos) há 9 anos e já não podia ver os pratos que tenho desde essa altura. De vez em quando, sabe bem mudar algumas coisas! E já que estou numa de mostrar, seguem umas coisinhas que comprei em Espanha (perdonad, mas o IVA é mais baixo...).

Beijos e uma belíssima semana que começa daqui a parcas horas ;)

Strogonoff de beringela, cogumelos e tomate negro

Uma massinha só com legumes, há melhor? Com certeza que sim, mas esta ficou bem apetitosa! E tão rápida: beringela, tomate negro (sim, encontrei em Espanha (bem sei, devia ser patriótica, mas foi só um passeio…)) e cogumelos já não me recordo de que estirpe, tudo fatiado e salteado em azeite e alho.

Legumes cozidos, regados com natas para manter as curvas. Enquanto isto levanta fervura, cozo esparguete fresco em 2 ou 3 minutos. E é isto, meninas preciosas que me lêem!

Nós agora já nos damos melhor, somos lindos e comprámos este bálsamo à tia Cláudia, porque temos os lábios a pelar!

Torta de maracujá

Como sobrou polpa de maracujá deste bolo, usei-a para outro, desta feita uma torta, coisa que nunca tinha feito. Não ficou brilhante em termos visuais, mas estava boa!

A receita de base foi esta, de uma “Saberes e Sabores”.

Alterei-a ligeiramente, misturando 2 colheres de sopa de Maisena num copo de polpa de maracujá, 2 chávenas de açúcar, 6 ovos e 1 colher de sopa de margarina líquida. Cozeu no tabuleiro que aparece ao abrirem este blog, sobre papel vegetal untado com margarina, durante 15 minutos, em forno pré-aquecido a 200 ºC. Finda a cozedura, enrola-se o bolicório, como diria a minha linda Tuquinha, polvilha-se com açúcar em pó e papa-se!

E por hoje é tudo! Entretanto, já cheira ao bolo de amêndoas que tenho no forno…

Bacalhau sem natas

Olá, meus amores!

Eis um prato simples de bacalhau, em que as natas não fizeram falta.

Cozemos espinafres, enquanto salteamos em azeite e alho lascas de bacalhau demolhado, brandamente repreendidas com pimenta. 15 minutos depois, retiramos com uma escumadeira o bacalhau já pronto e colocamos batatas aos palitos no suco que se formou, juntando mais um fio de azeite. Quase prontas também as batatas, adicionamos o bacalhau para envolver. A seguir, dispomos numa travessa untada com azeite os espinafres, as batatas e o bacalhau e, a culminar, 4 ovos batidos com uma mão cheia de queijo mozarella ralado. Azeitonas a cavalo e forno quente até ficar tostado.

Uma excelente tarde para todas e todos,

e juizinho, muito juizinho!

Juizinho e um selinho, mais do que lindo, que as queridas B.V. e Carla carinhosamente me ofereceram. É mais do que bonito, é cheio de significado! Muito obrigada, amigas lindas!

Desta vez, ofereço-o a todas, porque todas merecem!

Bolo de maracujá com fondue de chocolate e groselhas

Como é possível já estar a dormir sentada? A esta hora, ainda há tanta gente a ir ao café, bar, clube, casa da sogra, etc. Não me entendo!

Entre bocejos, aqui vai como fiz este bolo: 3 ovos, 1 chávena de açúcar, 1 chávena de polpa de maracujá, outra de farinha + 1 colher de chá rasa de fermento, tudo posto a bater por esta ordem. Massa pronta, forno com ela em forma forrada com papel vegetal, durante uns 45 minutos a 200 ºC no tabuleiro inferior.

Depois de cozido o bolo, reguei-o com uma taça de chocolate para fondue, ligeiramente aquecido no microondas, sobre o qual choveram groselhas.

E agora tenho mesmo de ir tomar um café!

Hambúrgueres de atum

Ah, daqui a nada estamos no Verão! Têm, como eu, a sensação de que o tempo passa muito depressa? E que meia dúzia de anos atrás, ou menos até, já foi há muuuiiito tempo? Estarei a ficar veeeeelha?

Adiante… Já fiz e postei estes hambúrgueres aqui uma vez, lá está, há muiiiiito tempo, tempo em que ainda poucas de vocês vinham a este modestíssimo blog, de modo que cá estão eles outra vez. São tão bons que merecem.

Não há coisa mais simples, senão vejam: 2 latas de atum escorrido, 1 pão grande horrorosamente seco, picado com alho e salsa, 2 ovos, sal e pimenta. Depois de tudo bem amassado, foi moldar os hambúrgueres, passá-los por ovo batido e farinha, e fritá-los.

A escoltá-los, lacinhos e legumes salteados.

Truta salmonada com recheio de legumes

“Pronto, lá está a melhere com mais uma receita de peixe e legumes!" Pois! E tubérculos também. Ora antes que se me varra da memória como fiz isto, cá vai: a boa da truta salmonada, comprada já arranjadinha, sem a espinha grande, untada com uma mistura de azeite, sumo de limão, sal e pimenta. Os legumes: courgette às rodelas, chalota e alho picado, humm…. ah! tomate picado, 1 alho francês fatiado, e já miro as fotografias para ver se falta alguma coisa. A seguir, para dar mais consistência de forma a desmoronar menos ao rechear, pão ralado (este, de um pão de cevada que fiz, cujas sobras congelei) e um pouco de vinho tinto para ligar. Ligado, este recheio é colocado sobre uma das partes do peixe, entretanto colocada dentro de uma forma rectangular de silicone (para não pegar), e coberto com a outra parte, já agora regada com mais um fio de azeite (“o azeite faz bem para tuuudo", digo eu!).

Forno, a par de uma assadeira com batatas com casca, a assar com azeite, sal, pimenta e mostarda com grãos. Uns 45 minutos depois, está pronto.

Estou deprimida: isto ficou bom, mas as fotografias, mais uma vez, más, muito más!

Maruca com natas

Olá princesas (e eventuais príncipes!)!

Que saudades de vocês e do blog (que não existe sem vocês)!

Isto foi o jantar de ontem e ficou jeitoso, muito bom mesmo.

Para não comer mais uma vez bacalhau, mas como me apetecia o respectivo com natas, vasculhei a arca para ver o que poderia substitui-lo. Pescada? Também comida demasiadas vezes. Então, foi maruca mesmo.



Assim, medalhões de maruca, cortados às tiras, foram cozinhados num bom fio de azeite com 1 cebola às rodelas e 1 grande dente de alho picado (“O alhinho faz bem para tuuuudo!”, garantiu-me certa vez uma senhora.), temperados com pimenta branca, coentros moídos e sal. Entretanto, frita-se batatas aos palitos e prepara-se um bechamel com 1 pacote de natas, misturadas a frio com 1 ovo, 1 colher de sopa atestada de margarina de soja e farinha “a olho”.

Tudo a postos, vai ao forno num tabuleiro untado com margarina líquida pela ordem que já suspeitam: batatas, maruca e béchamel. Só para não dizerem que a minha comida não tem cor, tomates cherry a assar pelos cantos.

Fim-de-semana à porta, é deixá-lo entrar ;)

Bolo de chocolate poliglota

Desculpem, mas tenho de vos contar esta história! Há tempos, fui entrevistada na rua por uma miúda que fazia uma sondagem qualquer. Perguntou-me a profissão – tradutora – e, logo a seguir, que línguas eu traduzia. Face à minha resposta, concluiu, empolgada: “Ah, então é ventríloqua!!!”…

Ora este bolo é troglodita – não! Poliglota! – porque foi feito com chocolate belga (que mostro aqui), iogurte grego e por mim, que sou bem portuguesa, penso eu de que…

(vendo bem, nem é assim tão poliglota, mas, de momento, é o que se pode arranjar!)

Assim, foram 2 chávenas de açúcar, 4 ovos, 1 pacote de chocolate belga para fondue, 2 chávenas de farinha, 1 iogurte grego, 1/2 chávena de óleo e 1 pitada de sal. Tudo batido na minha bimba, cozeu no forno a 175 ºC durante 1 hora.

Cordon Bleu de pescada

Vai um cordon bleu de pescada? Então não vai...

Lombos de pescada temperados com sal, pimenta branca, mostarda com grãos, sumo de lima, leite e um ramo de orégãos frescos. Depois de algum tempo nesta marinada, são cortados a meio no sentido do comprimento com uma faca bem afiada, e recheados com queijo e fiambre (os meus levaram apenas queijo). A seguir, passa-se por farinha, ovo batido e pão ralado, e frita-se em óleo bem quente. O único senão é a cozinha ficar porquita.

Na agradável companhia de arroz de grãos de soja.

O cheeseeeee derretido.

Maionese de salmão

Neste caso, pouca maionese. Fica bom na mesma e não faz subir o “colorau”!

Água a ferver temperada com sal, pimenta branca e azeite, e lá dentro ervilhas, feijão-verde e castanhas (congeladas da silva). 10 minutos depois, retira-se, e vai a cozer batata aos cubos, ovos e salmão. Mais 10 minutos e também já está. Enquanto tudo isto arrefece, mistura-se maionese com um pouco de ketchup, e pica-se pimento vermelho, cebolinhas e beterraba de conserva, para colocar por cima, depois de tudo envolvido na maionese.

E agora vou fazer como estes anjinhos: dormir!
Estes momentos são raros: a gata grande não grama lá muito a pequena :(