Sopa de courgette e feijão preto

Esta sopa ficou tão boa e cremosa! 4 ou 5 batatas, 2 cenouras, 1 cebola e 1 dente de alho, tudo grande e cortado em pedaços, água a cobrir e, num coador de rede apoiado no rebordo da panela, 1 courgette cortada em meias luas e 1/2 lata de feijão preto. Finda a cozedura, uns 40 minutos depois, tritura-se com a varinha o que estiver na panela (incluindo um pouco da courgette e do feijão que cozeram quase a vapor), vira-se para dentro o conteúdo do coador, tempera-se com sal e azeite, e já está!

Cabaz de fruta e legumes

Dulcíssimas, vi hoje algures a descrição de um daqueles cabazes de fruta “da crise” a 10 euros. Pareceu-me tudo bom, é certo, mas queria falar-vos de onde tenho comprado a fruta e os legumes nos últimos meses. Fica na Estela, uma freguesia da Póvoa do Varzim, nem sei o nome daquilo, mas é um pomar na berma da estrada e… bom, para além de ser tudo fresquinho, maravilhoso, com bom atendimento – daquele simpático e discreto, que nos deixa à vontade para mexer em tudo sem chatear –, ainda tem ervas aromáticas, morangueiros, etc., etc., e compra-se 2 sacos grandes de fruta, cujo peso nos derreia, por cerca de 10 euros! Neste sábado, trouxe 1 melão, 1 manga, pêssegos, ameixas, maçãs, peras, limões, courgettes, cenouras, tomates coração-de-boi (é assim que se chama, espero), 1 molho de grelos, 1 pimento… e a senhora ainda me ofereceu um raminho de salsa por cortesia! Na verdade, os grandes estabelecimentos conseguem aqueles preços também pelo pouco que pagam aos agricultores, não é?

Eram mais, mas alguns já foram comidos…

Os legumes numa gaveta do frigorífico. Para a próxima, tiro mesmo uma fotografia aos sacos ;)

Obviamente, não é preciso ir a esta loja em particular. Eu vou quando tenho tempo, aproveitando o passeio, mas não faltam pomares assim por todo o país.

Cogumelos gratinados crocantes

Crunch, crunch…

Uma entrada agradável e sem esforço: estufa-se ligeiramente 2 embalagens de cogumelos brancos fatiados durante uns 15 minutos, salteando-os em azeite e alho, e adicionando um pouco de polpa de tomate frito, sal, pimenta da Jamaica, cominhos e orégãos. Posto isto, os cogumelos vão direitinhos para uma travessa, onde são cobertos com uma mistura de queijo ralado, salsa e alho picado, pão ralado, sal, pimenta e azeite, como aqui.

Forno quente e ordem de saída só quando estiverem bem tostados.

Bolo de queijo

Só mais um bolo, posso?

Receita adaptada deste livro maravilhoso que veio da casa dos meus pais (muito folheei eu este livro!), onde se conta que o bolo, de origem grega, foi redescoberto pelos americanos.

(Que chatice, vou ter de copiar a receita…)

Vamos a isto, copi-adaptando:

Desfaz-se 9 tostas grandes num pano de cozinha, batendo e esmagando com o rolo da massa (“Ah, detesto-a, detesto-a”, vai-se remoendo enquanto se malha nas tostas com o rolo). Then, mistura-se as migalhas com 2 colheres de sopa de açúcar e 40 g de manteiga (é claro que foi a olhex), e esfrega-se com as mãos, não de satisfação, mas até ligar bem os ingredientes. Comprime-se a massa, com uma colher de sopa, numa forma de fundo solto untada com manteiga, de modo a criar um fundo liso. A seguir, deveria ter esmagado 500 g de queijo fresco, mas, ao invés disso, utilizei igual quantia de queijo creme sem lactose, e misturei com 120 g de açúcar, 1 colher de chá de raspa de limão, 1 colher de sopa de sumo de limão e 5 gemas de ovo, batendo até ficar cremoso. Entretanto, bate-se 5 claras em castelo, mistura-se delicadamente no creme anterior e verte-se sobre a base de tostas. Coze a 150 ºC durante 75 minutos.

“Deixe arrefecer 10 minutos e retire o aro da forma. Sirva só ao fim de 3 horas.” Qual quê? Tive de abreviar a coisa, porque havia mais 2 pratos para levar ao forno e servi umas 2 horas depois, mas gostei bastante do bolo, ainda assim. Pena não ter ficado mais bonito e alto, mas voltarei a tentar com mais tempo e com queijo fresco.

Tarte de coco e framboesas

A mesma base usada aqui, aqui e é possível que noutros sítios também, ao melhor estilo em-equipa-vencedora-não-se-mexe. Por conseguinte, 3 ovos, 1 chávena de açúcar, outra de farinha, 1 pitada de fermento e 1 lata de leite de coco, tudo bem batido para cozer a 175 ºC durante 45 minutos. Desenforma-se depois de arrefecido, junta-se uns fiozinhos de mel e cobre-se com framboesas, muitas framboesas e pepitas de chocolate.

Hoje passei por um shopping, olhei, toquei, hesitei e não comprei nada. Eu até queria ser mais consumista, mas o que gosto mesmo é de ter...

pimentos na varanda!

Bolo de arroz e natas

Feito ontem, quase à meia-noite, com 3 ovos batidos com 2 chávenas de açúcar, 1 pacote de natas, 1 chávena de farinha de arroz, outra de maisena e uma pitada de fermento.

O bolo apronta-se em 35 minutos, em forno a 175 ºC. A cobrir as fissuras, um tapa-poros de creme de amêndoa (este aqui) e coco ralado.

E “boa noute”, como saudavam os antigos.

Caril de cogumelos e lentilhas

…que já comi várias vezes no “Real Indiana” e de que gosto muito. A crepitar em 2 tachos azeite com alho, cebola e tomate picados. Acalma-se a crepitação num tacho com 1 chávena de arroz (agulha, não tinha basmati) e, noutro, com 1 taça de cogumelos laminados. Segue-se 2 chávenas de água e 1 pitada de sal no arroz e, aos cogumelos, junta-se mais de 1 chávena de lentilhas cozidas, leite de coco light a cobrir, polpa de tomate frito, sal, 1 malagueta picada, 1 boa colher de chá de caril e, não satisfeita, algumas gotas de Tabasco.

Deixa-se ferver. Toma-se, evidentemente, uma caipirinha enquanto se espera que fique pronto.

Croissants recheados

(Não, a vossa jovem amiga não os deixou queimar, é o chocolate a sair!)

Tinha visto estas bases há tempos num blog (não me recordo se no da Kristininha, se no Aprender e Organizar), mas nunca as encontrei à venda, até esta semana. Pois serviram para um bom lanche sem qualquer esforço!

As imagens dizem tudo: basta desenrolar a massa, rechear – neste caso, com queijo e fiambre ou com chocolate –, enrolar, pincelar com leite e cozer no forno a 200 ºC durante 15-20 minutos. Hummmmmmmmmmmmmm…

Gelatina de framboesa com ananás, líchias e cereja

… que também compareceu ao piquenique.

Quando faço gelatina, vai sempre fruta dentro, para não ficar desenxabida.

E basta prepará-la de acordo com as instruções, adicionar a fruta em pedacinhos e, neste caso, deitar para dentro dos frascos.

Aproveitei estes, dos excelentes molhos Sacla, que também me servem para guardar alimentos em pequenas quantidades no frigorífico: por exemplo, um resto de molho, o que sobra de abrir uma lata, etc.

Pescada ensopada com búzios e tagliatelle

Feito há duas semanas, quando ainda se conseguia ligar o forno…

Os lombos de pescada (previamente marinados em sumo de limão, leite, sal, pimenta e alho) foram cozinhados com preguiça em lume brando, sobre um refogado de cebola e alho, com água suficiente para os cobrir e uma mão-cheia de miolo de búzios, tudo temperado com sal, pimenta branca, coentros moídos e endro.

Se bem me lembro — a verdade é que mal me lembro! – adicionei ao caldo da cozedura, já depois de retirar pescada e búzios, 1 colher de sopa bem cheia de farinha (previamente misturada com 1/2 copo de água fria), 1 colherzinha de molho de malaguetas picantes e sumo de limão. O remate final é no forno, durante uns 20 minutos, numa travessa com a pescada, búzios, um pouco de pimento em tiras e o caldo, o rico caldinho!

O tagliatelle, que acompanha, cavalheiresco, a pescada, sobrou de outra refeição e foi cozinhado com vários legumes.

Piquenique no Buçaco

Por que não faremos mais piqueniques? Os nossos Verões são de sonho, os espaços verdes extasiam-me… Dá um trabalho muito pequenino (se quisermos, porque também se pode comprar tudo feito), mas é tão agradável e relaxante! Será, peut-être, melhor pagar numa esplanada 500 euros por uma coca-cola a sumir entre o gelo? Maybe, vielleicht…

Lamentavelmente, esqueci-me de carregar a bateria da máquina e só consegui tirar estas míseras fotografias.

Quem não foi, não tomou o gosto a rissóis de camarão, bola de carne, salada de tomate, pepino e melão, douradinhos de pescada, tarte de maçã, maracujá e kiwi, gelatina com fruta, etc., etc. etc.... Tudo caseirinho! E, principalmente, não degustou uma deliciosa companhia!

Quem quiser ir ao próximo, dedinho no ar!

Tomates recheados com salmão e estufado de courgette

Uma receita leve e magrinha, mas com curvas!

Compra-se tomates muito frescos e maduros, para cortar a meio, retirar a polpa e rechear com isto:

lombos de salmão já cozinhados e desfeitos em lascas, aliados a ovos cozidos picados numa base de azeite e alho em lume brando. O tempero: sal, pimenta e açafrão em dose comedida.

(Aqui 1 pimento com o que sobrou de rechear os tomates, numa travessa comprada nos saldos a 1 euro!)

Enquanto cozem no forno, com um fio de azeite e azeitonas por cima, a 200 ºC, durante 15-20 minutos, cozinha-se 2 courgettes cortadas em meia-lua e 1 pimento às tiras, salteados em azeite e alho, e estufados com um pouco de polpa de tomate, um nico de água, sal, pimenta e cominhos.

Nada mais a declarar!