Apre!

A consultar receitas no blog, já com um leite-creme a bombar no fogão e em vias de fazer um quindim. Ainda é dia 30 e já me estou a passar com a estuporada da passagem de ano (seremos 13) e o sacana do dia de ano novo (will be 17), tudo cá!

Se não nos virmos até lá, um excelente 2011 para quem me lê!!!

Taça de bolo, iogurte e pêssego ou Como aproveitar bolo seco

Para acabar de forma airosa com um bolo a secar: parti-lo em pedacinhos, cobrir com iogurte natural (como o bolo já é doce, prefiro um iogurte pouco ou nada açucarado) e juntar pedaços de fruta, neste caso pêssego em calda. Está a sobremesa feita!

P.S. Já viram a minha sondagem na lateral?

Salmão bem temperado com cogumelos

Não me apetece trabalhar! Apetece-me antes tratar do Natal, do aniversário do meu marido e da passagem de ano!

Bom, cá vai uma receita rápida (para que continuo a advertir? Todas as minhas receitas são rápidas!). Envolvi escalopes de salmão (fininhos, desconfio que eram para sushi) numa mistura de azeite, sumo de limão, sal, pimenta preta e endro. Sem mais delongas, cozinhei-os em margarina de soja bem quente. Findos, retirei-os e preparei no mesmo suco cogumelos brancos, apenas cortados a meio, acrescentando mais 2 colheres de sopa bem cheias de margarina. Ah, e um toque de vinagre de framboesa!

Depois de bem suados, estão prontos e rega-se também o salmão com o restante molho.

E aqui me vou, ou por cá fico, a trabalhar mais umas horinhas antes de ir comprar o cacete das rabanadas ;)

Sardinhas assadas no microondas

Tenho um carregamento de sardinhas congeladas, porque contava ter feito uma sardinhada no S. João, mas o trabalho de ambos não permitiu. E tinha ouvido uma nutricionista dizer que ficavam boas assadas no microondas. E não é que ficaram mesmo? Foi só temperar na hora com azeite e sal, colocar num recipiente com tampa para microondas e cozinhá-las na potência máxima durante 5 minutos. Que boas!!!

Gratinado de bacalhau, ovos e massa

Queria apresentar-vos uma receita quase bombástica, fabulosa ou, como se diz agora, “fantástica”!, mas todas as que tenho são "normais" (seja lá o que isso for), snif. Bom, mas ficou deliciosa, o que provavelmente as fotografias não indiciam. Boa mesmo. O ovo cozido gratinado no forno com o queijo ralado, o salgado do bacalhau pouco fervido em contraste com a suavidade da massa… façam!

Façamos o quê? Nada de mais: cozam bacalhau (este já desfiado e demolhado) com ovos e, depois, na mesma água, cozam massa (lacinhos, que estavam a acabar, e espirais de trigo integral). Se fazem favor, claro! Bacalhau e massa escorridos, voltam ao tacho, são regados com 1 pacote de natas (sim, fazem engordar!), levantam fervura e são transferidos, pela lei da mobilidade, para uma travessa, indo ao forno com os ovos cozidos às rodelas e uma camada de queijo ralado por cima, ora toma! Tosta-se levemente e gosta-se muito!

A receita, de facto, é gravemente simples, mas eu precisava de postar. Preciso das vossas carinhosas visitas, de vocês, a quem admiro: gerem família, trabalho, casa e ainda deliciosa cozinha! E sem se queixarem, antes celebram tudo isso!

Bola de atum e queijo

Uma receita rápida, boa para jantares tardios, que já apresentei aqui num formato diferente.

Na batedeira, misturei 1/2 chávena de óleo com 3 ovos grandes, 1 pitada de sal, outra de orégãos, 3 chávenas de farinha e 1 chávena de leite. Em forma de silicone, deitei uma camada desta massa, outra de queijo mozarela, 3 latas de atum de conserva escorrido e mais uma camada de uma mistura de três queijos. Cobri com a restante massa, e fechei com um ovo batido e pickles no topo. Cozeu no forno a 200 ºC em 30 minutos. E dá um jeitão!

Meninas ultra-fashion, já conhecem o blog

desta minha amiga? É novo e transborda de glamour!

Portobellos com ovo a cavalo, molho de tomate e orégãos

Olá, meus amores (isto vem aquecendo de post para post, não sei onde vais paraaaar)!

Ora estava a pensar em postar uns portobellos em molho de tomate com orégãos, aprovam? O meu marido sugeriu o ovo “a cavalo” que ficou uma delícia!

Nem sei que vos diga: eu só salteei em azeite 1 dente de alho picado, eu só reguei com esta polpa de tomate com orégãos, eu só deitei por cima os portobellos e temperei com pouco sal, pimenta e tomilho seco. Eu só, à medida que o molho fervia, os reguei com o suco formado no tacho. E estrelei ovos para uma montada. E pronto!

(A little dirty here)

E, agora, um selinho muito lindo que três maravilhosas meninas me ofereceram: a Carla, a Carla Couto e a Ana Rita. Muito obrigada, lindas!!!

É para todas, toca a afiambrarem-se com o selo!

Pudim francês

Olá, doces jovenzinhas e jovenzinhos!

Esta vossa velha amiga traz hoje um pudim francês.

Ia jurar que tinha uma receita com poucos ovos, mas mentiria se jurasse. A que tinha era esta,

no meu caderno de receitas da infância e adolescência. De todo o caderno, penso que só fiz uma, e essa compulsivamente (um dia destes faço e mostro aqui), mas era com muito gosto que as apontava. Como a minha caligrafia mudou! Hoje em dia, praticamente só eu percebo (e mal) o que escrevo à mão!

Bon, abreviei a receita (mais concretamente, os ovos da receita), e utilizei 6 ovos grandes, 4 dl de leite, 2 chávenas e meia de açúcar, 2 colheres de sopa de maisena, 1 casca de limão e ½ cálice de vinho do Porto, tudo misturado no liquidificador. Cozeu em banho-maria numa panela ao fogão, em forma untada com caramelo líquido, durante 1 hora. Antes de servir, como sabem, tem de arrefecer bem no frigorífico, de preferência de um dia para o outro.

Pães sortidos de pickles, salsicha, queijo da ilha e nozes

- Mas ela sempre panifica?

- Sim, diz que sim…

Mas é claro que panifico!

Para estes pães, a base foi a farinha para pão branco do Continente. Sem segredos: 500 g de farinha e 300 dl de água no programa de amassar da máquina de fazer pão.

1 hora e meia depois, massa pronta, retira-se e molda-se os pães, uns recheados com queijo da ilha e nozes, outros com salsicha e outros com pickles, todos polvilhados com orégãos secos. Forno a 200 ºC, em tabuleiro forrado com papel vegetal, durante 20 minutos e estão prontos a traçar!

Amiga Secreta!

Recebi um super-presente da minha amiga secreta de Natal, a linda Soraia!!!

Sim, este ano decidi entrar na iniciativa tão bonita da querida Anna Kaddja. Bem, fiquei como uma criança a desvendar sofregamente tudo o que trazia a caixa!!!

O mínimo que posso dizer é que ADOREI TUDO!!!!!!!!!!!!!!! A vela com pinhas, o tupperware, a espátula, o conjunto para o calçado, o livro de receitas de chocolate, os decalques grandes, as tacinhas para aperitivos e o Pai Natal!

Quando é que é Natal outra vez??? Ah, espera, ainda não foi ;)

Já agora, partilho convosco a frase que acabei de receber por email:

"A DIFERENÇA ENTRE UMA PESSOA DE SUCESSO E AS OUTRAS NÃO É A FALTA DE FORÇA, NEM A FALTA DE CONHECIMENTO, MAS PARTICULARMENTE A FALTA DE DETERMINAÇÃO".

Vicent T. Lombardi

Recebi-a precisamente num mailing do último ginásio onde me inscrevi (e do qual desisti, ops…)

Frigideira de cogumelos com castanhas picantes

Não consigo parar de comer amêndoas! Ou melhor, consigo… se começar a comer figos secos! Foram-me oferecidos por certa jovenzinha (...) e são deliciosos!!! Pára, M., pára! Pronto, só mais estas três que tenho na boca.

Mostrei alguns recuerdos no post anterior. Pues bien, já cozinhei dois deles. O primeiro foi há dias, os pimentos doces picantes. Bom, a designação dava-me certas garantias, de modo que, enquanto salteava em 3 colheres de margarina de soja uma taça de cogumelos fatiados (mais uma vez, desconheço a variedade. São daqueles brancos usuais nos supermercados.), lancei um pimento à boca e… apre! Que picante! Tive de engolir de imediato um pedaço de bolo… (Vou só buscar mais 3 amêndoas, são as últimas de hoje, a sério.) Ainda assim, piquei meia dúzia deles e juntei-os aos cogumelos (uma amêndoa era ligeiramente amarga, agora é que são só mais três…). Também tinha 1 tigela de castanhas, daquelas congeladas, que tentei assar no microondas no dia anterior e que ficaram horripilantes, mal assadas, mas vagamente cozidas, pelo que foram também ao barulho. Só um niquinho de sal, mai nada!

Servi com arroz de salsichas de soja, com sabor a salsichas, mas animal friendly ;)

Acho que agora ia um figo...

Quando a carne é fraca

Aqui há atrasaaaaado, quase me entrava uma mosca pela boca quando uma colega minha, com dois serviços de porcelana, um da Vista Alegre e outro da Spal, me disse que, em casa dela, se a carne começava a cheirar mal, a mãe lhe deitava mais alho… A minha mãe sempre me disse que não importavam os pratos, o que interessava é que tivessem comida dentro, mas...

Eu também penso assim, mas a carne é fraca (não aquela onde se deita mais alho, até porque não como carne), e comprei recentemente estes pratos.

E ainda estes individuais (muito versáteis e que servem também para as mesas de cabeceira).

É que estou de “trapinhos juntos” (oficialmente juntos) há 9 anos e já não podia ver os pratos que tenho desde essa altura. De vez em quando, sabe bem mudar algumas coisas! E já que estou numa de mostrar, seguem umas coisinhas que comprei em Espanha (perdonad, mas o IVA é mais baixo...).

Beijos e uma belíssima semana que começa daqui a parcas horas ;)

Strogonoff de beringela, cogumelos e tomate negro

Uma massinha só com legumes, há melhor? Com certeza que sim, mas esta ficou bem apetitosa! E tão rápida: beringela, tomate negro (sim, encontrei em Espanha (bem sei, devia ser patriótica, mas foi só um passeio…)) e cogumelos já não me recordo de que estirpe, tudo fatiado e salteado em azeite e alho.

Legumes cozidos, regados com natas para manter as curvas. Enquanto isto levanta fervura, cozo esparguete fresco em 2 ou 3 minutos. E é isto, meninas preciosas que me lêem!

Nós agora já nos damos melhor, somos lindos e comprámos este bálsamo à tia Cláudia, porque temos os lábios a pelar!

Torta de maracujá

Como sobrou polpa de maracujá deste bolo, usei-a para outro, desta feita uma torta, coisa que nunca tinha feito. Não ficou brilhante em termos visuais, mas estava boa!

A receita de base foi esta, de uma “Saberes e Sabores”.

Alterei-a ligeiramente, misturando 2 colheres de sopa de Maisena num copo de polpa de maracujá, 2 chávenas de açúcar, 6 ovos e 1 colher de sopa de margarina líquida. Cozeu no tabuleiro que aparece ao abrirem este blog, sobre papel vegetal untado com margarina, durante 15 minutos, em forno pré-aquecido a 200 ºC. Finda a cozedura, enrola-se o bolicório, como diria a minha linda Tuquinha, polvilha-se com açúcar em pó e papa-se!

E por hoje é tudo! Entretanto, já cheira ao bolo de amêndoas que tenho no forno…

Bacalhau sem natas

Olá, meus amores!

Eis um prato simples de bacalhau, em que as natas não fizeram falta.

Cozemos espinafres, enquanto salteamos em azeite e alho lascas de bacalhau demolhado, brandamente repreendidas com pimenta. 15 minutos depois, retiramos com uma escumadeira o bacalhau já pronto e colocamos batatas aos palitos no suco que se formou, juntando mais um fio de azeite. Quase prontas também as batatas, adicionamos o bacalhau para envolver. A seguir, dispomos numa travessa untada com azeite os espinafres, as batatas e o bacalhau e, a culminar, 4 ovos batidos com uma mão cheia de queijo mozarella ralado. Azeitonas a cavalo e forno quente até ficar tostado.

Uma excelente tarde para todas e todos,

e juizinho, muito juizinho!

Juizinho e um selinho, mais do que lindo, que as queridas B.V. e Carla carinhosamente me ofereceram. É mais do que bonito, é cheio de significado! Muito obrigada, amigas lindas!

Desta vez, ofereço-o a todas, porque todas merecem!

Bolo de maracujá com fondue de chocolate e groselhas

Como é possível já estar a dormir sentada? A esta hora, ainda há tanta gente a ir ao café, bar, clube, casa da sogra, etc. Não me entendo!

Entre bocejos, aqui vai como fiz este bolo: 3 ovos, 1 chávena de açúcar, 1 chávena de polpa de maracujá, outra de farinha + 1 colher de chá rasa de fermento, tudo posto a bater por esta ordem. Massa pronta, forno com ela em forma forrada com papel vegetal, durante uns 45 minutos a 200 ºC no tabuleiro inferior.

Depois de cozido o bolo, reguei-o com uma taça de chocolate para fondue, ligeiramente aquecido no microondas, sobre o qual choveram groselhas.

E agora tenho mesmo de ir tomar um café!

Hambúrgueres de atum

Ah, daqui a nada estamos no Verão! Têm, como eu, a sensação de que o tempo passa muito depressa? E que meia dúzia de anos atrás, ou menos até, já foi há muuuiiito tempo? Estarei a ficar veeeeelha?

Adiante… Já fiz e postei estes hambúrgueres aqui uma vez, lá está, há muiiiiito tempo, tempo em que ainda poucas de vocês vinham a este modestíssimo blog, de modo que cá estão eles outra vez. São tão bons que merecem.

Não há coisa mais simples, senão vejam: 2 latas de atum escorrido, 1 pão grande horrorosamente seco, picado com alho e salsa, 2 ovos, sal e pimenta. Depois de tudo bem amassado, foi moldar os hambúrgueres, passá-los por ovo batido e farinha, e fritá-los.

A escoltá-los, lacinhos e legumes salteados.

Truta salmonada com recheio de legumes

“Pronto, lá está a melhere com mais uma receita de peixe e legumes!" Pois! E tubérculos também. Ora antes que se me varra da memória como fiz isto, cá vai: a boa da truta salmonada, comprada já arranjadinha, sem a espinha grande, untada com uma mistura de azeite, sumo de limão, sal e pimenta. Os legumes: courgette às rodelas, chalota e alho picado, humm…. ah! tomate picado, 1 alho francês fatiado, e já miro as fotografias para ver se falta alguma coisa. A seguir, para dar mais consistência de forma a desmoronar menos ao rechear, pão ralado (este, de um pão de cevada que fiz, cujas sobras congelei) e um pouco de vinho tinto para ligar. Ligado, este recheio é colocado sobre uma das partes do peixe, entretanto colocada dentro de uma forma rectangular de silicone (para não pegar), e coberto com a outra parte, já agora regada com mais um fio de azeite (“o azeite faz bem para tuuudo", digo eu!).

Forno, a par de uma assadeira com batatas com casca, a assar com azeite, sal, pimenta e mostarda com grãos. Uns 45 minutos depois, está pronto.

Estou deprimida: isto ficou bom, mas as fotografias, mais uma vez, más, muito más!

Maruca com natas

Olá princesas (e eventuais príncipes!)!

Que saudades de vocês e do blog (que não existe sem vocês)!

Isto foi o jantar de ontem e ficou jeitoso, muito bom mesmo.

Para não comer mais uma vez bacalhau, mas como me apetecia o respectivo com natas, vasculhei a arca para ver o que poderia substitui-lo. Pescada? Também comida demasiadas vezes. Então, foi maruca mesmo.



Assim, medalhões de maruca, cortados às tiras, foram cozinhados num bom fio de azeite com 1 cebola às rodelas e 1 grande dente de alho picado (“O alhinho faz bem para tuuuudo!”, garantiu-me certa vez uma senhora.), temperados com pimenta branca, coentros moídos e sal. Entretanto, frita-se batatas aos palitos e prepara-se um bechamel com 1 pacote de natas, misturadas a frio com 1 ovo, 1 colher de sopa atestada de margarina de soja e farinha “a olho”.

Tudo a postos, vai ao forno num tabuleiro untado com margarina líquida pela ordem que já suspeitam: batatas, maruca e béchamel. Só para não dizerem que a minha comida não tem cor, tomates cherry a assar pelos cantos.

Fim-de-semana à porta, é deixá-lo entrar ;)

Bolo de chocolate poliglota

Desculpem, mas tenho de vos contar esta história! Há tempos, fui entrevistada na rua por uma miúda que fazia uma sondagem qualquer. Perguntou-me a profissão – tradutora – e, logo a seguir, que línguas eu traduzia. Face à minha resposta, concluiu, empolgada: “Ah, então é ventríloqua!!!”…

Ora este bolo é troglodita – não! Poliglota! – porque foi feito com chocolate belga (que mostro aqui), iogurte grego e por mim, que sou bem portuguesa, penso eu de que…

(vendo bem, nem é assim tão poliglota, mas, de momento, é o que se pode arranjar!)

Assim, foram 2 chávenas de açúcar, 4 ovos, 1 pacote de chocolate belga para fondue, 2 chávenas de farinha, 1 iogurte grego, 1/2 chávena de óleo e 1 pitada de sal. Tudo batido na minha bimba, cozeu no forno a 175 ºC durante 1 hora.